sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Microchip faz mais de mil reações químicas de uma só vez ...




Pesquisadores da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA) desenvolveram uma tecnologia para processar 1.024 reações químicas de uma só vez em um chip do tamanho de um selo postal. O dispositivo pode acelerar o desenvolvimento de novos medicamentos. O grupo de pesquisa inclui químicos, biólogos e engenheiros da UCLA. O objetivo é identificar o potencial de moléculas de novas drogas para se acoplar a enzimas de proteínas e inibir ou ativar um determinado efeito em uma célula.
 
              Os resultados das reações ainda são analisados off-line, mas a ideia é que, no futuro, essa parte do trabalho também possa ser automatizada. Hsian-Rong Tseng, pesquisador do Instituto Crump de Imageamento Molecular da UCLA, ressaltou a economia de reagentes viabilizada pelo novo processo, reduzindo os custos das análises.

Fonte G1

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Tem amônia no hambúrguer!






Que os hambúrgueres que comemos são "ligeiramente diferentes" da carne comum todos concordam. E não parece haver nada de errado com o processamento que faz um corte qualquer de carne virar uma pasta. Ou não havia.
Na última quinta-feira 04/01/2010, um artigo de Michael Moss, do New York Times, colocou em alerta a indústria de alimentos: a adição de amônia (NH3) na carne moída dos hambúrgueres, uma medida aprovada pelo Departamento da Agricultura dos EUA, não é tão segura quanto alegam.
Turbinar a carne moída com amônia NH3) é um procedimento bastante comum na fabricação de rações animais, por exemplo, e passou a ser usada também no processamento de carne para consumo humano da Beef Products, empresa que vende carne para restaurantes e lanchonetes como Mc Donald's, Burguer King e até para o governo norte-americano, sendo distribuída em escolas e presídios. A amônia, garantem os fabricantes, mata bactérias prejudiciais à saúde.
Carne com amônia é legal? Até pouco tempo atrás, sim. A prova de sua eficácia era dada como certa. Em 2007, quando o Departamento de Agricultura começou a testar a carne de hambúrguer industrializada, a Beef Products era tão confiável que foi isentada do teste.
Mas registros de governo e da própria indústria, obtidos pelo jornal, afirmam que Escherichia coli e salmonella foram encontrados em 12 amostras de carne que seria servida na merenda escolar. O produto foi recolhido, e a Beef Products não fornece mais sua carne para o governo. Por enquanto, só o governo deixou de consumi-la. E quanto aos restaurantes, supermercados, fast-foods?
O incidente teve repercussão no site do jornal e no Twitter. Porta-vozes do Mc Donald's e do Burguer King dizem confiar nas pesquisas do governo, mas não pretendem deixar de comprar carne da Beef Products. A não ser que o próprio governo proíba sua comercialização. Quem deve ganhar a briga? 






O sonho de Kekulé



Kekulé era um estudioso de química orgânica. Quebrou a cabeça durante muito tempo, tentando combinar seis átomos de carbono com seis átomos de hidrogênio, numa fórmula que explicasse de forma satisfatória as propriedades especiais que esses átomos tinham na molécula do benzeno. Depois de muito pensar e estudar e fazer proposições, sentou-se em uma poltrona e tirou uma soneca à frente da lareira. Ao acordar, lembrou-se de um sonho estranho que tivera: uma cobra mordendo a própria cauda! Imediatamente, associou a forma cíclica dessa visão com o arranjo de átomos que pesquisava. E chegou à fórmula espacial do benzeno. Com essa descoberta, abriu-se um campo enorme para a síntese de novos produtos. Grande parte dos remédios produzidos pela indústria farmacêutica têm como ponto de partida o benzeno.




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