domingo, 9 de junho de 2013

Colesterol - bom ou ruim ?




Na sua forma pura, o colesterol é um sólido cristalino, branco, insípido e inodoro. É um membro da família dos esteróides. Apesar da má fama, o colesterol é um composto essencial para a vida: está presente nos tecidos de todos os animais! Além de fazer parte da estrutura das membranas celulares, é também um reagente de partida para a biossíntese de vários hormônios, do ácido biliar (ácidos colanóicos) e da vitamina D.
O colesterol é sintetizado pelo fígado, em um processo regulado por um sistema compensatório: quanto maior for a ingestão de colesterol vindo dos alimentos, menor é a quantidade sintetizada pelo fígado.

Este composto é insolúvel em água e, consequentemente, insolúvel no sangue. Para ser transportado na corrente sanguínea o colesterol liga-se com algumas proteínas e outros lipídeos, em um complexo chamado Lipoproteína. Existem vários tipos de lipoproteínas, e estas podem ser classificadas de diversas maneiras. O modo pelo qual os bioquímicos geralmente as classificam é baseado em sua densidade, medida em um densiômetro. Entre estas, estão as "Low-Density Lipoproteins", ou LDL, que é a classe maléfica ao ser humano: são capazes de transportar o colesterol do sítio de síntese, o fígado, até as células de vários outros tecidos. Uma outra classe de liproteínas, as "High Density Lipoproteins", ou HDL, podem transportar o excesso de colesterol dos tecidos de volta para o fígado, onde é utilizado para a síntese do ácido biliar.
MITOS E VERDADES

1. O Colesterol não é um veneno mortal, mas sim uma substância vital para as células.

2. Não existe "bom" ou "mau" colesterol. O colesterol é um só.

3. Seu corpo produz 3 ou 4 vezes mais colesterol do que aquele que você come. A produção aumenta se você ingere pouco colesterol, e diminui, se você ingere muito. Pouco adiantam, então, as dietas pobres em colesterol.

4. Não existe nenhum estudo científico que comprove que a quitosana pode diminuir o nível de colesterol

5. O único eficaz modo de diminuir o nível de colesterol é o uso de medicamentos que, em geral, tem muitos efeitos colaterais.

6. O colesterol só existe no reino animal. Os alimentos de origem vegetal (e.g. óleo de soja) não contém colesterol, por natureza.

Extraído  de http://www.qmc.ufsc.br/qmcweb/artigos/colesterol.html


domingo, 21 de abril de 2013

Conservante a base de petróleo

O conservante terc-butil hidroquinona (TBHQ) é um composto feito a base de petróleo e que pode ser encontrado em cosméticos e produtos para a pele, além de verniz, resinas e frango empanado. Os famosos McNuggets e mais dezessete produtos da mesma rede usam o TBHQ no óleo de fritura para mantê-lo fresco por mais tempo. A informação está presente no mesmo PDF divulgado pela empresa.

O componente foi aprovado para consumo humano pelo Food and Drugs Administration depois da pressão feita pela indústria alimentícia. Porém, há um limite a ser seguido: 0,02% do total de gordura e óleo de um alimento. Por que tão baixo? Basicamente, podemos dizer que 5 gramas de TBHQ seria letal para o ser humano, enquanto 1 grama seria o suficiente para causar vômito, náusea e até desmaios.


Mas pode ficar tranquilo! De acordo com o Instituto de Química do Canadá, seria necessário comer quase 5 quilos de McNuggets para morrer de intoxicação por terc-butil hidroquinona.

sábado, 20 de abril de 2013

O segredo Químico do "Chocolate"


O chocolate consiste, basicamente, de uma mistura contendo 8% de proteínas, 60% de carboidratos e de 30% de gorduras. Contudo, estes níveis de gordura, que neste caso é representado pela manteiga de cacau é um tipo de gordura essencialmente saturada e não conduz a um aumento dos níveis de colesterol. O chocolate é sem dúvida alguma, uma fonte de energia, pois ele também fornece minerais, tais como, cloro, potássio, fósforo, cálcio, sódio, magnésio, ferro, cobre e zinco, além de vitaminas (A, B1, B2, B3 e E), não possuindo apenas em sua composição vitaminas C e D.
Existem mais de três centenas de substâncias químicas presentes na composição química total do chocolate, algumas destas, são responsáveis pelo poder apaixonante do chocolate e suas inúmeras sensações de bem-estar para o indivíduo que ingere um simples pedaço de qualquer tipo de chocolate, sendo considerado por muitos como afrodisíaco. As substâncias mais importantes para explicar alguns efeitos são:

1º) Cafeína (C8H10N4O2, Massa molar = 194,19 g/mol)
A cafeína presente no chocolate é responsável pela sensação de “esperteza”, ou seja, funciona como uma fonte de energia.


2º) Triptofano (C11H12N2O2, Massa molar = 204,225 g/mol)
Esta substância atua na produção de um aminoácido, conhecido como neuropeptídio Y, que age como um neurotransmissor nosso cérebro causando uma sensação de saciedade. O triptofano é um precursor do aminoácido conhecido como serotonina, por sua vez, esta substância pode levar a um aumento do apetite, ou seja, em se tratando do chocolate, ela pode levar a vontade de comê-lo cada vez mais.


3º) Feniletilamina (C8H11N, Massa molar = 121,18 g/mol)
É a substância responsável por gerar a sensação de bem-estar em nosso cérebro, ela ativa a liberação de dopamina, substância química do cérebro que causa a efeito de felicidade.


4º) Teobromina (C7H8N4O2; Massa molar = 180,164 g/mol)
É um tipo de estimulante fraco que fornece energia positiva e favorece a atividade mental.


5º)  Ácido oxálico (H2C2O4; Massa molar  = 90,03 g/mol)
Estima-se que em cada 100g de cacau exista 500 mg dessa substância. É importante denotar que se ingerido numa composição ≥ 1500 mg, pode-se levar a morte. O ácido oxálico reage com os metais essenciais como o ferro, o magnésio e o cálcio, presentes no alimento e impede que eles favoreçam um aumento da nutrição do corpo.

Quando uma pessoa come chocolate, a sua digestão libera endorfina, que é um opióide produzido pelo próprio organismo. A endorfina estar relacionada ao bom humor, sensação de bem-estar e euforia e também a um efeito analgético, ou seja, ela é considerada um analgésico natural, pois, auxilia na redução do estresse e ansiedade, aliviando as tensões do dia-a-dia. 











sábado, 6 de outubro de 2012

Cientistas descobrem bactéria que produz ouro


Cientistas da Universidade de Michigan descobriram uma bactéria capaz de produzir ouro 24 quilates.

Bactéria teve 99,9% de eficácia ao processar cloreto de ouro e gás natural em ouro puro

São Paulo – Cientistas da Universidade de Michigan descobriram uma bactéria capaz de produzir ouro 24 quilates. A bactéria teve 99,9% de eficácia ao processar cloreto de ouro e gás natural em ouro puro.
egundo os responsáveis pelo projeto, Kazem Kashefi e Adam Brown, o trabalho seria uma “alquimia microbiana”. Foi preciso encubar a Cupriavidus metallidurans por aproximadamente uma semana para transformar o produto tóxico. A bactéria precisa ficar o tempo inteiro exposta ao cloreto de ouro para conseguir produzir o elemento.
Os cientistas também perceberam que a bactéria é cerca de 25 vezes mais resistente aos ambientes tóxicos do que se imaginava. O site Ubergizmo lembra que a Cupriavidus metallidurans foi descoberta em 1976 em uma fábrica de processamento de metal.
Os pesquisadores lembram que o cloreto de ouro é mais barato do que o ouro, mas os custos do processo de produção não resultariam em uma margem de lucro tão alta.


segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Porque refrigerantes de lata, garrafa e vidro possuem sabor e prazos de validades diferentes?




Você com certeza já deve ter percebido que se tomarmos um mesmo refrigerante em embalagens diferentes o sabor parece mudar. Se prestarmos mais atenção às informações dos recipientes seus prazos de validade não são os mesmos.
Isso acontece porque mesmo que as embalagens estejam vedadas, elas não impedem completamente a saída do gás. A garrafa pet conserva o gás de maneira inferior em relação às latas e vidros.
Como as garrafas plásticas conservam menos o gás elas geralmente possuem prazos de validade menores. A concentração de gás presente no refrigerante é identificada pelo paladar por isso percebemos a diferença de sabor entre esses produtos.
Por Lucas Forni Miranda, Projeto Academia de Ciência

terça-feira, 10 de julho de 2012

Qual é a diferença entre a pilha comum e a alcalina?

                                              


Toda pilha funciona basicamente convertendo energia química em elétrica. A comum é formada de zinco (em seu pólo negativo) e carbono (no pólo positivo), com ambos os elementos em contato por meio de uma mistura de dióxido de manganês, carbono, cloreto de zinco e amônio. Quando os pólos positivo e negativo são ligados externamente, ocorre uma reação química em que o zinco libera elétrons que atravessam o circuito externo. "O dióxido de manganês, em contato com o carbono, consome elétrons. Essas transformações químicas produzem uma diferença de potencial elétrico - a voltagem - e, conseqüentemente, energia elétrica", afirma o engenheiro químico Tibor Rabóczkay, da USP. A pilha alcalina funciona de modo idêntico, só que usando hidróxido de potássio no lugar do cloreto de amônio. Por suas características, essa substância (alcalina, não ácida, daí o nome da pilha) realiza a transferência de elétrons com mais facilidade.                                   Por isso, armazena uma quantidade maior de energia e dura mais tempo que a pilha comum. Como o hidróxido de potássio é difícil de ser obtido, custa mais caro, o que se reflete no preço da pilha.

Potência máxima
A pilha alcalina conduz a corrente elétrica com mais eficiência e tem vida útil mais longa.                                                                                                                                         O pólo positivo de uma pilha alcalina é recheado de carbono. O negativo possui zinco. Uma mistura de dióxido de manganês, carbono, cloreto de zinco e hidróxido de potássio permite o contato entre os dois pólos.
Pilha comum
Quando os pólos são ligados externamente, o zinco libera elétrons que passam pelo aparelho e voltam para a pilha.
Pilha alcalina
As substâncias químicas que permitem o contato entre os dois pólos transferem os elétrons com mais facilidade.


domingo, 24 de junho de 2012

O Flúor: foi uma arma química para os Nazista

Durante a Segunda Guerra Mundial, milhares de inocentes foram exterminados nos campos de concentração nazistas. Entre as várias técnicas de extermínio, as câmaras de gás envenenavam o ar e o destino dos corpos era os fornos (crematórios de guerra). Para controlar a agitação e rebeliões dos prisioneiros, os cientistas encontraram um método simples: descobriram que repetidas doses de flúor em quantidades muito pequenas afetam o cérebro, envenenando e narcotizando lentamente as pessoas tornando-as submissas. Os comandantes dos campos alemães ordenaram a adição do produto químico na água.

Opositores da fluoretação têm usado insistentemente a internet, divulgando denúncias como essa e pesquisas que condenam o método. Em Joinville, a Casan aplica o flúor na água como tratamento de saúde pública massificado para a prevenção da cárie dentária. Um dos maiores combatentes, o americano e doutor em química, Paul Connett, tem uma das mais abrangentes pesquisas sobre o tema disponível no sítio www.fluoridealert.org. Nas “50 razões para opor-se à fluoretação”, ele confirma: “O flúor é biologicamente ativo mesmo em baixas concentrações. Ele interfere com os ligamentos de hidrogênio, que é o centro da estrutura e funções das proteínas e ácidos nucléicos. Assim, tem o potencial de provocar distúrbios no processo vital do organismo”