segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

O uso de vídeo sobre experimentação como ferramenta educacional na formação inicial de Licenciados em Química


Introdução e Metodologia

Nas duas últimas décadas do século XX, ocorreu uma grande inclusão de novos recursos tecnológicos na sociedade, com uma digitalização de quase tudo que a rodeia1.
Os recursos visuais são de fundamental importância para o entendimento dos textos porque ajudam a inferir, e esse processo possibilita a construção de novos conhecimentos2.
No âmbito educacional, a utilização desses novos recursos é um importante aliado no processo de ensino e aprendizagem de conceitos, devido à dinamização da prática pedagógica.
Portanto, este trabalho objetiva mostrar aos futuros docentes a importância de se utilizar vídeos sobre experimentação, principalmente, em Escolas Públicas onde, normalmente, os laboratórios ou não existem ou estão desativados.
O vídeo foi desenvolvido por cinco alunas do curso de Licenciatura em Química da Faculdade Pio Décimo, onde foi trabalhado o experimento reações químicas para produzir CO2, a fim de encher uma bola de assopro, portanto, voltado para o 1ª do Ensino Médio. Através do vídeo, foram mostrados os materiais utilizados, como: o bicarbonato de sódio, vinagre, uma garrafa de plástico, balão e o procedimento experimental.
Resultados e Discussão
Na produção de vídeo foi enfocado o que é uma reação química e em seguida, na execução do experimento, foi mostrado o porquê da bola de assopro ser preenchido por CO2, através da mistura do bicarbonato de sódio e o vinagre.

A aprendizagem de Química deve, portanto, possibilitar aos alunos a compreensão das transformações químicas que ocorrem no mundo físico, de forma abrangente e integrada, para que os estes possam julgar, com fundamentos, as informações adquiridas na mídia, na escola, por pessoas. A partir daí, o aluno tomará sua decisão e dessa forma, interagirá com o mundo enquanto indivíduo e cidadão.
Uma reflexão sobre o papel da experimentação no ensino de química, que é construir o conhecimento científico partindo do abstrato para o concreto, como também fazer do aluno um ser ativo neste processo, leva a outra vertente: a importância na formação de professores de ciências. Pois, qualquer que seja a série que lecionem, são formadores de pessoas, as quais terão uma função a exercer numa sociedade que se encontra em constante evolução, nas mais diversas áreas, em especial, das ciências e tecnológicas.
Desta forma, faz-se necessário uma mudança nas metodologias que compõem a prática docente, de modo que, as aulas tradicionais sejam acompanhadas ou transformadas pelo mundo tecnológico. Neste enfoque, procurou-se buscar o vídeo como ferramenta educacional, utilizando a sua construção por Licenciados em Química como um facilitador da aprendizagem.
O resultado foi extremamente positivo para os licenciados, pois, estes, provavelmente incorporarão esta ferramenta em sua práxis, por terem visto em sua formação inicial.
CONSIDERAÇÕES FINAIS/CONCLUSÕES
A apresentação de experimentações através de recursos tecnológicos como o vídeo, incorporados na formação inicial dos Licenciados em Química, propicia neles um valor significativo na sua práxis, tornando-os atores na transformação de uma educação com qualidade. Para tanto, se faz necessário uma boa formação dos docentes nos cursos de graduação. Deste modo, resultará em professores capazes de direcionar os seus alunos para um conhecimento científico.
Agradecimentos
A todos os alunos, professores e colaboradores do LAPICEQ.
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1 - VASCONCELOS, F. C. G. C., LEÃO, M. B. C "O vídeo como recurso didático para ensino de ciências: uma categorização inicial." IX Jornada de Ensino, Pesquisa e Extensão - JEPEX, disponível em HTTP://www.eventosufrpe.com.br/jepex2009/cd/reumos/R0315-1. pdfs, acesso em 20 de janeiro de 2012.
2 - BRASIL. Ministério da saúde. Agência nacional de Vigilância Sanitária. Orientações para os consumidores de Saneantes. Brasília. 2003


Nayara Siqueira Melo1(IC), Josevânia Teixeira Guedes1(PQ), Lenalda Dias dos Santos1(PQ).

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Método para purificar água usando sementes de planta







Um novo método para purificação de água foi desenvolvido por pesquisadores nos Estados Unidos e, em vez de alta tecnologia, ele usa areia e sementes da Moringa oleifera, a "árvore do milagre", vulgarmente conhecida como acácia-branca. 

A publicação do estudo foi feita no Langmuir, diário ligado à Sociedade Americana de Química (ACS na sigla em inglês), dos Estados Unidos. O processo de tratamento da água usando essas sementes é sustentável e de baixo custo, ideal para locais que ainda não têm acesso à água potável.

Segundo o site ScienceDaily, a pesquisa feita pela equipe da pesquisadora Stephanie B. Velegol aponta que a semente da Moringa oleifera contém uma proteína capaz de limpar a água. Entretanto, mesmo esse método seria caro, e é aí que entra o trabalho dos cientistas, pois eles criaram um jeito mais barato de realizar essa purificação.

Para isso, eles adicionaram à água um extrato da semente que contém uma proteína positivamente carregada. Esse extrato se liga aos micróbios, matando-os, com a ajuda da areia negativamente carregada. O método, chamado de "f-sand", se mostrou eficaz para exterminar a E. coli, bactéria cuja epidemiologia é associada ao consumo de água ou alimentos contaminados por fezes humanas.

Para Velegol, "os resultados abrem a possibilidade de que o f-sand possibilite um processo simples e localmente sustentável para produzir água potável". Se levarmos em conta o fato de a infecção por E. coli ser bastante comum em locais sem acesso a saneamento básico, a pesquisa vem bastante a calhar, pois é uma forma de combater as doenças decorrentes dessa situação.

Fonte: TecMundo

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Os componentes ácidos do limão

Os componentes ácidos do Limão


















O ácido cítrico é um ácido orgânico tricarboxílico presente na maioria das frutas, sobretudo nas cítricas como o limão e a laranja. A sua fórmula química é C6H8O7.
Sua cadeia curta, comprimida por 3 volumosos grupos carboxila, lhe confere poder complexante (fixa cátions como cálcio, ferro, potássio e magnésio) e tamponante (estabiliza o pH de soluções aquosas), sendo ele o principal agente de alcalinização do metabolismo orgânico de homens e animais.

Desta forma, cumpre papel importante na estabilização do pH dos líquidos corporais e no sistema de formação e manutenção óssea.


No suco do limão ele está presente numa concentração que varia de 5 a 7% dependendo da variedade, condições de cultivo e maturidade do fruto. Além disso, o suco costuma conter cerca de 1 % na forma do seu sal, o citrato de potássio.
É o ácido cítrico, nesta elevada concentração, o principal responsável pelo sabor ácido do suco do limão. Mas isso não significa de forma alguma que ele seja um acidificante para o organismo humano. O fato é que ele não permanece nesta forma ácida após sua ingestão, mas transforma-se em sais alcalinos. A prova deste fenômeno está no acompanhamento analítico da urina humana após a ingestão de elevadas doses de suco de limão, resultando, contrariamente ao inicialmente previsto, em forte alcalinidade. Seu poder é tão alcalinizante que pode até neutralizar a acidez do estômago e outros problemas digestivos ingerindo suco de limão com água. Os sais restantes passam para o sangue, neutralizando-o e mantendo sua leve alcalinidade.
Assim, o suco do limão, apesar de gerar exteriormente uma reação ácida, interiormente é um gerador de bases, portanto um alcalinizante.

Além disso, trata-se de um conservante natural que, junto com o ácido ascórbico (vitamina C) e os óleos essenciais da casca, cumpre a função de um bactericida seguro e natural contra fermentações no estômago e intestinos, além de tratar infecções internas e externas de caráter contagioso. Na verdade sua ação é bacteriológica e bacteriostática quando destrói microorganismos ou os inativa, criando um ambiente inconveniente aos germes.
Como complexante é um antídoto natural nas intoxicações em geral, inclusive nas causadas por ingestão de soda ou potassa cáustica.

Todas as frutas cítricas, como a própria denominação indica, são ricas neste ácido; mas o limão é a única que consegue alcançar níveis de 5 a 7%. Entretanto, as laranjas e tangerinas, apesar de serem também consideradas frutas cítricas, costumam conter menos que 1% deste ácido na composição do seu suco.